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Arcebispo Dom Gil Moreira, fala sobre o projeto de transformar a Igreja Matriz de São Bento, em Basílica
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Publicado em 15/01/2021

O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, concedeu uma entrevista na tarde desta sexta-feira (15), no programa da Kiki Ribeiro, na Rádio Liberdade em Itapecerica.

Durante entrevista, Dom Gil falou sobre o projeto de transformar a Igreja Matriz de São Bento em Basílica, em que todo o processo já está pronto para o andamento do projeto, que agora só depende da Paróquia e da Diocese de Divinópolis.

Ainda durante entrevista, Dom Gil explicou também a diferença entre, Basílica, Catedral e Santuário. Dom Gil ressaltou também que, a Matriz de São Bento em Itapecerica, é a mais bela da região, e que talvez tivesse uma outra, muito mais imponente que a Matriz de São Bento, que seria a Matriz de Pitangui que foi queimada em 1914.

 

Confira a integra da entrevista no vídeo abaixo:

 

Sobre Dom Gil

Nascido em Itapecerica (MG) em 9 de outubro de 1950, filho de Antônio Moreira (in memoriam) e Maria Teresa Mendes Moreira (in memoriam), é o segundo filho de oito irmãos, entre os quais Padre João Luiz Moreira. Depois de cursar seus primeiros anos escolares em sua terra natal (pré-primário com as Irmãs Batistinas e primário no Grupo Escolar Severo Ribeiro), ingressou, com onze anos de idade, no Seminário Menor São José, de Divinópolis (MG).

 

Nesta mesma cidade, colou grau em Letras e Filosofia, indo depois para Belo Horizonte (MG), onde se formou em Teologia pela PUC-MG. Foi ordenado diácono no dia 9 de julho de 1973 em Divinópolis e presbítero no dia 18 de dezembro de 1976, em Itapecerica, pelas mãos de Dom Cristiano Portela de Araújo Pena.

 

Como presbítero, foi Vigário Paroquial de São Bento de Itapecerica, Pároco de São Joaquim de Bicas – Igarapé, Santo Antônio de Mateus Leme e Sagrado Coração de Jesus de Santanense – Itaúna. Nos primeiros anos de seu sacerdócio, foi missionário por seis meses em Tefé (AM), Igreja-Irmã da Diocese de Divinópolis. Desde o início de seu sacerdócio, recebeu a incumbência de trabalhar com as vocações e logo foi nomeado Reitor do Seminário Maior de Divinópolis, em Belo Horizonte, cargo que exerceu por 12 anos. Foi Reitor também no Seminário Maior Maria Mãe da Igreja, em Campo Grande (MS), por três anos, a pedido dos Bispos dos Regionais Oeste 1 e Oeste 2 da CNBB.

 

É Mestre em História da Igreja pela Universidade Gregoriana de Roma. Fez cursos de especialização para Formador em Toluca (México) e em Viamão (RS). Como Professor, lecionou História da Igreja, Catequética, Metodologia Pastoral, Liturgia e Sacramento da Penitência. Por vários anos, ensinou também Português, Literatura e Desenho Geométrico em escolas de ensino fundamental e médio. Entre os anos 1997 e 1999, foi Subsecretário-Geral da CNBB, em Brasília (DF), ao lado de Dom Raymundo Damasceno Assis, Secretário-Geral.

 

Foi nomeado Bispo Auxiliar de São Paulo (SP) por João Paulo II, em 14 de julho de 1999, tendo recebido a Ordenação Episcopal no dia 16 de outubro de 1999, em Itapecerica (MG). Foi seu sagrante principal o Núncio Apostólico Dom Alfio Rapisarda, e consagrantes Dom Cláudio Hummes e Dom José Belvino do Nascimento, com especial homenagem a Dom Cristiano Frederico Portela de Araújo Pene, 1° bispo de Divinópolis (MG) e verdadeiro Pai espiritual de Dom Gil.

 

Em 2004, foi elevado a Bispo Diocesano de Jundiaí (SP) por João Paulo II, tomando posse em 15 de fevereiro. Lá permaneceu por cinco anos. No dia 28 de janeiro de 2009, foi nomeado Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora pelo Papa Bento XVI, tendo tomado posse em 28 de março seguinte, numa memorável liturgia na Catedral Metropolitana de Santo Antônio.

 

Na CNBB, antes de chegar à Arquidiocese de Juiz de Fora, atuava no Regional Sul 1. Foi membro da Comissão de Cultura, presidente da Comissão Regional em Defesa da Vida e responsável pela Comissão Regional dos Bens Culturais da Igreja. No âmbito nacional, foi suplente para o Conselho Permanente pelo mesmo Regional.

 

Foi também, na Santa Sé, membro da Congregação para a Educação Católica, nomeado pelo Papa Bento XVI em abril de 2007. Na CNBB, foi coordenador da Comissão Nacional de Comemorações dos 50 anos do Concílio Vaticano II.

 

Seu lema é Scis Amo Te (Senhor, sabes que Te amo).

 

Em julho de 2020, Dom Gil foi condecorado com medalha do exército brasileiro, durante cerimônia no Comando da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), em Juiz de Fora.

 

A arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Juiz de Fora (MG), Dom Gil Antônio Moreira, recebeu a Medalha do Exército Brasileiro durante cerimônia no Comando da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), em Juiz de Fora. A condecoração, criada em 2016, tem a finalidade de distinguir cidadãos e instituições que tenham praticado ação destacada ou serviço relevante em prol do interesse e do bom nome do Exército.

 

Por coincidência, a data marcou também os 21 anos da nomeação episcopal de Dom Gil. “Fico muito agradecido a Deus, em primeiro lugar, pela coincidência desta data, que me alegra muito. Esta homenagem, que eu pessoalmente não mereço, mas recebo com muito carinho, é de grande importância para mim, porque é um momento de a gente agradecer ao Exército tudo aquilo que ele tem feito em favor da pessoa humana e da paz no Brasil”, ressaltou o Arcebispo, que lembrou o serviço militar na higienização dos espaços públicos e religiosos neste tempo de pandemia.

 

Durante entrevista, após ter recebido a Medalha, o Pastor ainda recordou a importância da Capelania Militar e o apoio que ela recebe das Forças Armadas. “É uma capelania de grande atuação, não só junto aos soldados, mas às suas famílias; são centenas de pessoas que são atendidas pelos nossos capelães militares. É Deus que está chegando, é a caridade que está presente, é o amor que está ali, através dos nossos sacerdotes”.

 

Ofertando a condecoração à Igreja, Dom Gil lembrou-se, igualmente, de seu tio e padrinho de Crisma, José Ribeiro Mendes, que foi soldado na Segunda Guerra Mundial. Ele faleceu em maio de 2019. “Quero também oferecer, pessoalmente, à memória de um tio, Tenente Mendes, que foi soldado na última guerra mundial, defendendo e conquistando a paz para a humanidade naqueles tempos tão difíceis. Ele arriscou a vida e lá teve problemas no campo de batalha; ficou cego depois de voltar, mas foi um homem que sempre amou a paz, amou a pátria. Nós todos, em família, somos admiradores do Tio Zé, por causa da sua hombridade, da sua religiosidade”.

 

 

Na ocasião, a Medalha do Exército Brasileiro foi concedida ainda ao ex-Capelão Militar e atual Pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Padre Renato Alves Rodrigues, e ao Chefe do Estado Maior da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha) de Juiz de Fora, Coronel Henrique Fernandes. “Como antigo capelão da 4ª Brigada, nosso trabalho é ser o elo entre o Exército, a sociedade e a nossa Igreja. Isso é um agradecimento que a gente faz a Deus e oferece também à Igreja de Juiz de Fora, na pessoa de nosso Arcebispo e de todo o nosso Clero”, sublinhou o sacerdote.

 

O comandante da 4ª Brigada, General Álcio Costa, foi o responsável por entregar as medalhas aos três homenageados. Em entrevista, ele revelou que a honraria foi uma iniciativa do Comandante da 4ª Região Militar, General de Divisão Altair José Polsin, e representa a gratidão ao serviço prestado pela Igreja Católica em prol da sociedade civil e junto à família militar. “Dom Gil e Padre Renato personificam essas pessoas que nos apoiam. Para nós, militares, o apoio espiritual é muito importante, tanto que nós temos em nossos quadros capelães militares que trazem, independente da religião, o conforto espiritual nos momentos difíceis”.

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